Outplacement

Devido à crise financeira que o nosso país está a atravessar, o número de desempregados aumenta a cada dia que passa originando uma corrida à procura de emprego. Por este motivo, este é um tema recorrente nos artigos e reportagens dos meios de comunicação social. Na verdade, os média têm esse poder de agendar os assuntos sobre os quais falamos. A este processo chama-se agenda-setting.

Hoje existe uma nova esperança para os desempregados com idade superior a 40 anos de idade, que é o outplacement.
O outplacement baseia-se em dar apoio especializado a esses desempregados até que estes sejam novamente inseridos no mercado de trabalho.

O outplacement vai ajudar a construir e a reformular o seu curriculum, a sua carta de apresentação, ensinar como comportar-se numa entrevista, etc., mantendo assim o candidato ativo e motivado na procura de emprego.

Estes também vão ajudar os candidatos a desenvolverem uma rede de contatos profissional, ou seja o networking, que é uma das principais portas de entrada no mercado de trabalho.

O outplacement é feito em duas modalidades: outplacement individual, para quadros superiores, “middle management” e técnicos especializados; e outplacement coletivo, adaptado a mão-de-obra fabril, direta e indireta.

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carla sofia ribeiro

Luís Rasquilha – um excelente comunicador

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ISVOUGA MARKETING SESSIONS é uma série de palestras organizadas pelo Curso de Marketing, Publicidade e Relações Públicas, do ISVOUGA. Estas sessões proporcionam o debate sobre os grandes temas que dominam a comunicação atual, os organizadores trazem convidados que fazem parte do mundo do Marketing, para falar aos alunos e docentes da comunidade Isvouga dos mais variados assuntos relacionados com as temáticas abordadas nesta licenciatura. Luís Rasquilha foi o orador da 9ª edição, que decorreu a 12 de abril, e onde o autor de diversos livros na área da comunicação abordou tendências sobre o futuro do marketing.

Luís Rasquilha é o vice-presidente de uma empresa de consultoria de tendências e inovação a nível mundial. Com formação superior em Empreendedorismo e Gestão da Inovação, Gestão de Empresas, Marketing e Comunicação. Ele e a sua empresa atua na monitorização e identificação de tendências, desenvolvendo processos de inovação

Luís Rasquilha é convidado para diversas conferências no âmbito do seu currículo nas mais diversas instituições de ensino e empresas de formação.

Este orador tem um estilo diferente daquele a que já assisti em outros encontros.

Apresentou-se com um look casual, nos pés trazia uns ténis, um pormenor sobre o qual fez questão de frisar que é o único tipo de calçado que usa, onde a única coisa que varia é a cor e o modelo. As sapatilhas contrastavam com o blazer cinzento e um polo vermelho. Com um ar casual brincou com muitos aspetos, como por exemplo o fato de não precisar de microfone, pois a sua voz chegaria bem ao fundo da sala.

Luis Rasquilha começou por se apresentar, confidenciando alguns aspetos pessoais como o facto de ter duas sobrinhas (em vários pontos da palestra ele faz referência a elas), viver em S. Paulo (onde refere várias vezes o tipo de vida quotidiana de lá e que adora lá viver) e fez uma breve apresentação da sua formação, isto sempre nos deliciando com um ar de espontaneidade e diversão.

Em termos de linguagem verbal, na apresentação Rasquilha fala da existência de 5 tendências em relação consumo:

  • Nómades urbanos: que são as pessoas que não precisam de sair de casa para ir para o trabalho, que em qualquer lugar se pode criar o posto de trabalho, sem precisar de ir à empresa, isto devido aos dispositivos que temos ao nosso dispor, como portáteis, smatphones, tablets, etc;
  • Conectividade permanente: todos nós sentimos necessidade de estar online permanentemente, toda a informação à distância de um clique, como redes sociais, sms, vídeo chamadas, etc.;
  • Eco sustentável: todas as empresas devem pensar nas oportunidades de negócio que pode existir nos produtos sustentáveis;
  • O poder do consumidor: negócio de “gestão de sorrisos”, as empresas têm que tentar chegar a todos os consumidores, tentando satisfazer todas as suas necessidades;
  • Economia da experiência: criando provas, sensações com base em experiencias para os consumidores, como o spa de cobras (uma experiencia), comprar flores numa loja Armani é diferente de comprar flores numa florista qualquer, o gelado com a forma do Daniel Craig, ele destaca este aspeto, pois o futuro do consumo passa pela experiencia com determinados produtos, e que os produtos tem que ser associados a um “story teeling”

Por último, finalizou a sua apresentação dizendo que o trabalho de todos nós é a gestão de sorrisos, pois o nosso objetivo deve ser fazer os consumidores felizes.

Luís Rasquilha “fala com as mãos”, acompanha todo o seu discurso com gestos que nos ajudam a perceber melhor os seus exemplos, não está parado num só lugar, eu tenho a certeza que se ele não tapasse a apresentação em power point, ele andaria sempre de um lado para o outro, isto indica-nos o seu à vontade na ligação que faz com o público.

Tem um tom de voz bastante harmonioso, que nos faz estar ligados ao seu discurso.

Este orador como sabe na perfeição que truques usar para cativar uma plateia, conseguiu que o auditório se rendesse à sua apresentação, interagindo com ele e colocando todo o tipo de questões que dissessem respeito às tendências, principalmente qual o papel dos Marketeers neste processo.

Carla Dias

Nonverbal Communication

According to Albert Mehrabian’s:

• 7% of message pertaining to feelings and attitudes is in the words that are spoken.

• 38% of message pertaining to feelings and attitudes is paralinguistic (the way the words are said that).

• 55% of message pertaining to feelings and attitudes is in facial expression.

In my opinion, non-verbal communication is also very important for the communicative process. If the person who wants to pass a message maintains a rigid position during the communicative process, it looks like he’s not comfortable with the ideas he/she is trying to convey and, this gives me an impression of no transparency in their opinions. However if he/she speaks well, loud and clear, sure of himself/herself, with elegance and authenticity and using  good body language (gestures) to express their ideas, obviously I will be more confidence about the message.

If we talk about politicians, nonverbal language is always important because they are constantly under the spotlight of the media. For me, Angela Merkel is an example of a politician who does not have consistency in her messages, which does not trigger any kind of transparency. She  always has an inflexible discourse and what she says is not always true. She has a serious, rigid and expressionless figure, which for me represents a bad example of a politician.

The study made by Albert Mehrabian’s makes all sense if we analyse the posture and attitude that politicians, speakers, presenters, etc., adopt during their presentations. A good example of how to communicate is Paulo de Vilhena’s posture, who made a presentation at the 7th edition of ISVOUGA Marketing Sessions because, besides talking, he also represents and illustrates all his ideas.

However we cannot adopt this case study as a model of communication because, as any kind of model,  this one also has LIMITATIONS.

Carla Dias

Emprego, procura-se!

Nesta altura de crise todos temos que ser cada vez mais assertivos, mediante o processo competitivo que todos os dias reduz a mão- de- obra, afetando mesmo que tem mais competências no mercado de trabalho. Atualmente, exigem mais do profissional, e os que se encontram empregados procuram melhorar as suas posições para se realizarem, e vão melhorando as suas aptidões para se tornarem mais competitivos e adaptarem-se a todas as mudanças. A crise económica e financeira que o país atravessa acentua o número de desempregados, e estes para arranjarem emprego necessitam de melhorar o seu curriculum para ter mais e melhores oportunidades. Para ter essa melhoria no seu curriculum é importante que a pessoa dê a conhecer as suas habilidades comportamentais voltadas às competências de relações interpessoais, onde já está treinado a resolver situações de conflito, de compreender os outros e ter aptidão para induzir as outras pessoas a sua resposta desejada.

“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças” Charles Darwin

Quando vamos a uma entrevista de emprego devemos ter em conta muitos aspetos para além do nosso curriculum: a nossa imagem, dominar o assunto equivalente a vaga que concorremos, saber dados relevantes a respeito da empresa, apresentarmos capacidades e qualificações profissionais e pessoais, demonstrar interesse pelo emprego. O que o nosso futuro empregador procura avaliar numa entrevista são as características essenciais que vão de encontro com as suas necessidades. Vai esperar de nós uma boa capacidade de iniciativa e de liderança, ter capacidade de resolução de problemas e de adaptação a todas as mudanças, e com facilidade em exercer trabalho em equipa. Este é um dos pontos considerados pela maioria das empresas como o mais importante. Não importa o trabalho que iremos realizar é primordial sabermos comunicar de forma eficaz. Em qualquer empresa tem sempre que se relacionar com os outros, é uma mais-valia para o profissional. Em todas as empresas têm pessoas com diferentes conceitos e ideias, e temos que saber respeitar todas as opiniões e se saber ouvir e fazer se ouvir dando a sua opinião, as suas ideias irão sempre ter algo relevante para a empresa.

Ter uma boa relação interpessoal será sempre mais eficaz em todos as entrevistas de emprego, onde pode mostrar a capacidade que tem de saber escutar e de comunicar, de saber relacionar-se com o outro, dar e receber ao mesmo tempo. Sabendo que passamos mais tempo no local de trabalho do que em casa é bom ter consciência de como é importante criar um bom ambiente com os colegas, e somos nós os responsáveis por estabelecer essa situação.

Uma boa estratégia para estarmos atualizados é a consulta frequente de artigos sobre o assunto, quer nos meios de comunicação social, quer nas redes sociais. Diariamente, o campo dos média é invadido por artigos e reportagens com dicas, ideias e sugestões para…

Ver suplemento da revista Visão

Artigo do Diário Económico O QUE PRECISA DE TER PARA SER CONTRATADO

Carla Sofia Ribeiro

COMUNICAÇÃO NÃO-VERBAL

De acordo com Albert Mehrabian’s:

· 7% of message pertaining to feelings and attitudes is in the words that are spoken.

· 38% of message pertaining to feelings and attitudes is paralinguistic (the way that the words are said).

· 55% of message pertaining to feelings and attitudes is in facial expression.

Na minha opinião a comunicação não-verbal também é muito importante no processo comunicativo, se a pessoa que pretende passar uma determinada mensagem, mantém uma posição rígida enquanto decorre o processo comunicativo, para mim quer dizer que ele não está à vontade com os ideais que tenta passar, este então não me transmite transparência nas suas opiniões. No entanto se ele fala bem, com segurança, elegância e naturalidade recorrendo até à linguagem corporal (gestos) para expressar as suas ideias é claro me vai transmitir maior confiança.

Se formos falar de políticos a linguagem não-verbal é sempre importante, pois estes estão permanentemente sob os holofotes dos media. Para mim, a Angela Merkel é um exemplo de político que não apresenta consistência nas suas mensagens, esta não desperta qualquer tipo de transparência, tem sempre um tipo de discurso inflexível e nem sempre o que diz corresponde à verdade. É uma figura sisuda, rígida e inexpressiva, de fato para mim um mau exemplo de politico.

Então o estudo feito por Albert Mehrabian’s tem todo o fundamento, se formos analisar o tipo de postura que políticos, oradores, apresentadores, etc, adotam nas suas apresentações. Um bom exemplo de comunicador é a postura que Paulo de Vilhena adotou na sua apresentação na 7ª edição do ISVOUGA Marketing Sessions, pois ele não se limitou a falar mas sim também a representar e exemplificar as suas ideias.

No entanto não podemos adotar este estudo como um modelo de comunicação pois como qualquer modelo, este também tem LIMITAÇÕES.

Carla Dias